Boa parte do curso de computação, no IME e em outras faculdades, tem um grande viés teórico com cursos desde álgebra booleana até análise de algoritmos passando por grafos e sistemas operacionais. Nesses cursos aprendemos a fundação para a maioria das linguagens de programação e bibliotecas que usamos. Entendemos como e porquê decidir entre determinada estrutura de dados ou algoritmo de busca ou ordenação.
No entanto, assim que saimos da academia, as coisas mudam. A indústria de desenvolvimento de software dificilmente vai pedir que você faça uma análise da complexidade do software que você escreveu. Ela também não quer que você escreva seu próprio algoritmo de ordenação ou sua própria estrutura de dados. Existem bibliotecas para todas as linguagens com todos os algoritmos que vemos na faculdade e muitos outros.
Essa palestra apresenta um pouco quais são os desafios que a indústria vai apresentar e como os conhecimentos da faculdade vão ajudá-los (ou atrapalhá-los) na vida profissional. Falaremos ainda de conhecimentos que a faculdade raramente oferece mas que são essenciais para crescer e ter sucesso no seu trabalho fora da academia
Bio:
Mauricio Aniche é instrutor e desenvolvedor da Caelum, possui mais de 10 anos de experiência de desenvolvimento de softwares, tendo participado de projetos para grandes empresas nacionais e internacionais. Mauricio é também mestre em Ciência da Computação pela Universidade de São Paulo (USP), onde pesquisa sobre TDD e sua influência no design de sistemas orientados a objetos. Atualmente é aluno de doutorado pelo mesmo instituto. Palestrante em eventos nacionais e internacionais, com destaque para sua apresentação no 1o Workshop Internacional sobre Test-Driven Development, localizado em Paris, no ano de 2010.
Luiz é bacharel e mestre em Ciência da Computação pelo IME-USP, é programador Java certificado pela Sun. É entusiasta de software livre, participando de alguns projetos como VRaptor (e plugins), Archimedes, MedSquare, Tubaina e Selenium DSL. Trabalha principalmente com sistemas web, tanto na parte do servidor, com Java e Ruby, como na parte do navegador, com HTML, CSS e JavaScript. Atualmente é desenvolvedor e instrutor pela Caelum.
O PoliGNU é um grupo formado por estudantes de diversos cursos da Escola Politécnica, bem como de outros cursos da USP, que se dedicam ao desenvolvimento e à divulgação de tecnologia, software e cultura livres, especialmente no que se relaciona à engenharia. O grupo já tem mais de três anos de existência e é aberto à participação de quaisquer interessados(as).
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